Me impporto tanto que, no Orkut, eu faço parte de uma comunidade chamada "não gosta de mim? Entre na fila".
Isso me faz lembrar uma história sobre um pai, um fulho e um cavalo. Os dois (pais e filho) iam à feira. Como era um pouco longe, o pai pôs o filho no cavalo e foi puxando a rédea. Ao passarem por um grupo de pessoas, elas criticaram. "Onde já se viu. O menino vai todo folgado, no cavalo, enquanto o pai, que é mais velho, vai a pé".
Resolveram trocar. O pai montou e o filho foi a pé. Outro grupo, e outro comentário. "Onde já se viu. O pobre coitado do menino vai a pé, enquanto o pai vai todo refestelado no cavalo". Resolveram mudar. Montaram os dois.
Novo grupo de pessoas, novo comentário. "Dois burros montados no pobre do cavalo. Vão acabar desancando-o".
Acabaram os dois carregando o cavalo.
Ou seja, se a gente for dar atenção ao que falam, não vivemos nossa vida. Vamos acabar vivendo a vida dos outros.
Portanto, neste ponto, eu faço igual às vacas: "ago e ando, pra não fazer monte.